Se, ao escolhermos livros para ler, nos deparamos com títulos que custam a terminar, por outro lado, existem obras que nos abraçam desde a primeira palavra — seja pela escrita, ou pela história. Pode ser o caso do mais recente trabalho de Joel Lira, “A Casa Sem Telhado”, e que vai ser apresentado na Biblioteca de Palmela, dia 25 de outubro, sábado, pelas 16 horas.
“Esta edição de autor conta uma história de vida que, como muitas outras, é pautada por altos e baixos. Descrente no seu passado e sem perspetivas de futuro, a protagonista acolhe o desafio do destino”, explica a autarquia de Palmela, organizadora do evento, em comunicado. A entrada é gratuita e o livro vai estar à venda no local.
“Uma jovem vive o desafio da transição da infância para a adolescência, enfrentando dúvidas sobre o próprio corpo e identidade. Com o apoio da mãe e da avó, começa a compreender o processo de amadurecimento. Buscando melhores oportunidades, parte para a Áustria, deixando para trás a família e as memórias de infância. A distância revela a desintegração da sua família, levando-a a grandes perdas. Já casada, retorna ao seu país e encontra uma realidade transformada e dolorosa. Apesar de tudo, o destino ainda lhe reserva surpresas e novos caminhos a seguir”, pode ler-se na sinopse da obra.
Joel nasceu a 19 de julho de 1946, em Amora, no concelho do Seixal. É autodidata, escritor, encenador, poeta, músico, ator e participou em várias antologias literárias. Recebeu menções honrosas e homenagens ao longo da sua carreira.
A sua bibliografia integra os títulos “O Despertar para a Vida”, “O Despertar para a Vida n.º 2”, “Sombras do Meu Sentir”, “O Fogo das Palavras”, “Poesia ao Vento”, “Inquietações”, “Um Mundo Sem Fim”, “Açores: Meus Segredos, Meus Amores”, “Amora: Meus Aromas”, “(Com) Paixões” – Volumes I, II e III, “Suba o Pano”, “Memórias em Livro”, “Poemas com Lira”, “Como Ser Feliz no Inferno” e “A Casa Sem Telhado”.
Foi autarca no concelho do Seixal, colaborou em jornais locais e distritais, bem como em programas de rádio sobre poesia e, no que toca ao movimento associativo, colaborou com várias coletividades.